quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aprendendo a voar

       A águia empurrou gentilmente seus filhotes para beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em sentiu a resistência dos seus filhotes a seus insistentes cutucões.
     "Por que a emoção de voar tem de começar com medo de cair?" pensou ela.
      O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
     "E se justamente agora isso não funcionar?" pensou ela.
     Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão esttava preste a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes, não descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
      Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

      Moral da historia:

      Ás vezes, em nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel da éguia. são elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.
(Fonte Sole Mio)

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